quinta-feira, 31 de março de 2011

Download do livro, Adestramento inteligente


Um otimo livro de Alexandre Rossi que ensina como adestrar seu animal com amor, humor e bom senso.

Download do Livro

ATENÇÃO: Se você gostar do livro, compre-o depois. O autor precisa de nossa colaboração para continuar nos passando seus conhecimentos.

Roteiro de Homeopatia Veterinaria

Um texto bom não só para aqueles interessados em homeopatia, mas para todos no geral.

Download do Roteiro

Apostila completa de Anatomia Veterinaria

 – Sistema tegumentar.
      – Aparelho Locomotor:
– Sistema Ósseo.
– Sistema Articular.
– Sistema Muscular.

– Sistema Circulatório:
– Sistema Sangüíneo.
– Sistema Linfático.
– Órgãos Hematopoiéticos.
– Sistema Digestório.
– Sistema Respiratório.

– Aparelhos Urogenitais:
– Sistema Urinário.
– Sistema Genital Masculino.
– Sistema Genital Feminino.
– Sistema Endócrino.
– Sistema Nervoso.
– Órgãos dos Sentidos.


Download da Apostila.

Apostila bem resumida de parasitologia

        Apostila de parasitologia veterinária bem resumida com foco  em:
Importância;
Diagnóstico;
Tratamento.


Download Apostila de Parasitologia

terça-feira, 29 de março de 2011

MIÍASE

ETIOLOGIA

A miíase, ou bicheira (nome popular), é uma infestação de larvas de mosca que ocorre principalmente em animais mantidos fora de casa, e animais que se mostram incapazes de fazer sua higienização ou por serem idosos ou por estarem enfermos. Além disso, animais com enterite e contaminação perineal também são vítimas. Os agentes etiológicos dessa doença são moscas pertencentes a espécies dos gêneros Cuterebra, Calliphora e Sarcophaga. Os califorídeos depositam seus ovos em aglomerados, nas lesões cutâneas úmidas, já os sarcofagídeos depositam larvas diretamente sobre a pele. As larvas provocam destruição da pele, escavam tecido cutâneo e migram para os locais corporais preferidos. As áreas geralmente envolvidas incluem a região cervical ventral e as regiões inguinal do quarto posterior e axilar.
A incidência é mais alta no verão e no outono.

SINAIS CLÍNICOS

Os animais podem apresentar dor, relutar em se mover ou claudicar.
No exame clínico, encontram-se presentes um ou mais inchaços subcutâneos firmes e fistulados. Frequentemente se observam as larvas na fistula, circundadas por tecido necrosado. Na disposição dos ovos ou larvas de moscas nas lesões cutâneas úmidas, comumente está presente uma ferida aberta com odor freqüentemente fétido e característico.
As infecções bacterianas secundárias das lesões são comuns e se caracterizam por um macerado, por fístulas e úlceras. É visível grande quantidade de larvas. Os animais podem apresentar sinais de enfermidade sistêmica em decorrência da toxemia.
As larvas também podem envolver o olho, isso é conhecido como oftalmiíase.
A infestação severa com larvas cuterebriades múltiplas pode causar debilitação extrema e morte.
Larvas de moscas cuterebral também podem ser encontradas no cérebro de cães e gatos com sintomas neurológicos. Nestes hospedeiros anormais, a infecção se faz por uma larva migratória. As larvas normalmente maturam no tecido subcutâneo, mas podem fazer migração ectópica até o cérebro.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico baseia-se em uma história de abrigo fora de casa, sinais clínicos e presença de larvas nos ferimentos.

TRATAMENTO

O tratamento consiste na remoção das larvas intactas com pinças hemostáticas. Essa remoção deve ser realizada por um médico veterinário, pois apesar de parecer simples, necessita de vários cuidados, inclusive a utilização de agentes anestésicos. Deve-se evitar a ruptura da larva, podendo aplicar topicamente éter para anestesiar as larvas antes da remoção, facilitando a retirada.
Deve-se debridar completamente os ferimentos de tecido necrosado. Esses debris tissulares deverão ser removidos pela lavagem das feridas com uma solução de peróxido de hidrogênio ou de povidona iodada duas vezes ao dia, até que o problema tenha sido resolvido.
Podem ser mantidos cuidados auxiliares, o tratamento da ferida local e o uso de antibióticos sistêmicos.

PREVENÇÃO

Em animais mantidos fora de casa, o proprietário deve estar atento à presença de ferimentos. E quando estes existirem tratá-los para evitar que moscas pousem na lesão.
Além disso, é aconselhável a limpeza e desinfecção do ambiente para evitar a presença desses insetos.
Alguns medicamentos ministrados por via oral estão sendo testados com ótimos resultados para a prevenção da miíase.

Renata Moris Domenico - Estagiária Anjovet
Dr. Sidney Piesco de Oliveira - Orientador

segunda-feira, 28 de março de 2011

Linha verde - Denucie maus tratos a animais e muito mais.

O QUE É A LINHA VERDE?
A Linha Verde é uma atividade da Ouvidoria do IBAMA, mais conhecida como a Central de Atendimento - 0800-61-8080, ligação gratuita, disponibilizada para todo o Brasil, onde o cidadão poderá se manifestar em relação às ações do IBAMA.

COMO DENUNCIAR?
É importante que o cidadão apresente dados claros e precisos sobre a denúncia a ser formulada;

A insuficiência de dados, na maioria das vezes, impossibilita ou retarda o atendimento da denúncia;

Os dados cadastrais do informante (nome, telefone, endereço) são mantidos em sigilo, visando resguardar a sua integridade física e conforme preceitua o direito individual dos cidadãos em relação à inviolabilidade de sua intimidade;

É necessário informar com clareza qual o tipo de crime que está ocorrendo, exemplo: cativeiro de animais, desmatamento, poluição, caça, acidente com produtos químicos, degradação de área, maus tratos de animais, queimada, contra servidores, irregularidades administrativas, pesca predatória, entre outros;

Dados precisos sobre a localização são indispensáveis para o registro da denúncia:

- Em área urbana:

Estado, município, bairro, rua, o número da residência, ponto de referência, e, se possível, informar o nome ou apelido do suposto infrator.

- Em área rural:

Estado, município, distrito, estrada (nome), quilômetro, em qual direção, exemplo: saindo do município X em direção ao município Y. Se necessário seguir por alguma entrada, informar se o dano ambiental está às margens direita ou esquerda. Citar pontos de referência. E, se possível, informar o nome ou apelido do suposto infrator.

A riqueza de detalhes sobre a localização é fundamental para que a fiscalização possa encontrar com agilidade o local do suposto crime.
Caso tenha alguma dúvida sobre os dados a serem informados, entrar em contato com a Central de Atendimento - Linha Verde - através do telefone 0800-618080, onde nossas atendentes poderão esclarecer suas dúvidas e registrar sua denúncia.
É Importante esclarecer que, após o encaminhamento da denúncia para atendimento, a unidade responsável terá um prazo de até trinta dias para se manifestar.
 
As denúncias também podem ser feitas pelo site do IBAMA:

TIPOS DE OCORRÊNCIAS RECEBIDAS PELA OUVIDORIA
A Ouvidoria do IBAMA recebe em seus diversos canais de comunicação as seguintes manifestações da sociedade:
Reclamação - é uma queixa, uma manifestação de desagrado, um protesto sobre um serviço prestado, ação ou omissão da administração e/ou servidor público.
Sugestão - é uma idéia, ou proposta, visando o aprimoramento dos processos de trabalho.
Solicitação - é um pedido de informação ou atendimento.
Elogio ou Agradecimento - é uma demonstração de apreço, reconhecimento, satisfação por um serviço recebido.
Manifestação - é o ato ou efeito de manifestar expressão pública de sentidos ou opiniões coletivas.
Denúncia - é a comunicação de um crime, um delito, uma irregularidade, ou ato que descumpre as normas legais.
Fonte: IBAMA

Atlas Virtual de Osteologia equina


ATENÇÃO Nº1! A IMAGEM A CIMA É MERAMENTE ILUSTRATIVA.
 
ATENÇÃO Nº2! O ATLAS É MELHOR VISUALIZADO NO MODO FULL SCREEN. PARA ATIVÁ-LO, DEPOIS DE ABRIR O ATLAS, APERTE A TECLA F11 EM SEU TECLADO.




Atlas Virtual de Hematologia Veterinária


Caninos Felinos Eqüinos Bovinos
Caprinos Ovinops Suínos Bubalinos
Aves Répteis Peixes Camelídeos
Mamíferos silvestres Animais de laboratório

Entenda o Processo de Coagulação de uma forma Ditatica Bem simples

Hemostasia Coagulação e Fibrinólise. Escrito por Paulo César Naoum e Alia F. M. Naoum. Animação por Birdo Studio.

domingo, 27 de março de 2011

Babesia

Babesia é um gênero de protozoários que parasitam vários animais domésticos, entre eles, equinos, bovinos e caninos. São encontrados em hemácias na forma de merozoítos. Em bovinos, as espécies B. bovis (pequena babesia) e B. bigemina (grande babesia) são transmitidas por ninfas e larvas, respectivamente, de carrapatos da espécie Boophilus microplus. Em equinos, as espécies B. equi (pequena babesia) e B. caballi (grande babesia) são transmitidas por ninfas e larvas de carrapatos do gênero Anocentor e/ou da espécie Amblyoma cajenensis. Em cães, a B. canis é transmitida por carrapatos da espécie Rhipicephalus sanguineus. Em todos os casos, a transmissão é do tipo transovariana.


Temida, com razão, por todos os proprietários de cães, a babesiose ou piroplasmose, como também era designada pelos veterinários, pode ser mortal. Embora seja possível curá-la, é melhor preveni-la, como tantas outras doenças.

Transmitida pelos carrapatos, a babesiose (antigamente denominada piroplasmose ou também "nambiuvu") é uma doença do sangue causada pela Babesia canis, um protozoário que parasita os glóbulos vermelhos e os destrói, multiplicando-se. Portanto, a doença é acompanhada de anemia (anemia hemolítica). Pode ser mortal.

Os carrapatos preferem os climas quentes e úmidos, como o da bacia mediterrânea ou dos Trópicos, onde se encontra a maioria das setenta espécies conhecidas. No Brasil, a babesiose é bastante comum nos estados do Nordeste brasileiro, e menos comum nos do Sul e Sudeste

Cuidados com os carrapatos

O Rhipicephalus sanguineus é o popular carrapato do cão. Entretanto, eventualmente nas chácaras, sítios, fazendas, etc., aonde existam outras espécies animais (galináceos, eqüinos, porcos, etc.) o cão pode vir a ser parasitado por outras espécies de carrapatos (Argas miniatus, Dermacentor nitens). O Rhipicephalus sanineus, de coloração marrom avermelhada, é muito cosmopolita, além de infestar os cães, ele é encontrado no meio ambiente (residências, canis, muros, madeirame dos telhados, batente das portas, cascas de árvores, etc.) Os carrapatos e principalmente seus ovos são muito sensíveis à incidência dos raios solares e por isso se abrigam nas frestas, buracos, depressões, etc. O carrapato do cão pode andar sobre o corpo do homem, porém é incapaz de parasitá-lo.

Pelas suas características, os carrapatos são parasitas obrigatórios e temporários. Obrigatórios, porque não podem viver sem o hospedeiro, que lhes proporciona o sangue necessário para continuarem o seu ciclo de desenvolvimento, uma vez que se instalaram na sua pele (regiões onde esta é fina: orelhas, pregas do abdômen, espaços interdigitais). Temporários, pois, quando terminam de chupar o sangue, os ácaros abandonam o hospedeiro.

Cada carrapato fêmea adulta é capaz de pôr entre 3.000 e 5.000 ovos, após a postura e incubação, que ocorrem no meio ambiente, estes ovos irão dar origem às larvas hexápodes (que possuem 3 pares de patas) que são muito ativas e resistentes. Elas irão imediatamente procurar um cão para se alimentarem. Depois de uma ingestão de sangue que pode durar de 3 a 6 dias, a larva repleta solta-se e cai, e se transforma em uma ninfa aclópode (com 4 pares de patas), esta ninfa por sua vez também procurará um cão para se alimentar e uma vez saciada cairá e sofrerá uma nova mudança para se transformar em um adulto jovem sexuado, igualmente oclópode. Esse jovem por sua vez também irá procurar um cão para se alimentar e tornar-se adulto. O acasalamento produz-se sobre o hospedeiro, durante a ingestão de sangue, que pode durar até dez dias. Depois, a fêmea repleta de sangue parte à procura de um meio favorável para pôr os ovos (solos, celeiros, buracos nos tetos, etc.).

O carrapato é infectado quando bebe sangue de um cão doente ou portador crônico e, uma vez ingeridas as babésias, estas instalam-se, seletivamente, no tecido ovariano dos carrapatos fêmeas, e contaminam os ovos, onde se multiplicam por divisão binária. Depois de terem contaminado os vários tecidos das larvas e das ninfas, os protozoários fixam-se no adulto, principalmente nas glàndulas salivares, onde se multiplicam ativamente. Esta localização favorece a inoculação das babésias quando o carrapato se fixa na pele do hospedeiro.

O cão doente

Aos sintomas, facilmente perceptíveis, e que traduzem uma séria anemia, acrescentam-se, às vezes, perturbações da coagulação, insuficiência renal aguda e perturbações nervosas.

Direta ou indiretamente, a Babesia canis está na origem de todos esses sintomas que, na falta de tratamento, podem levar à morte. O diagnóstico da babesiose canina baseia-se na descoberta e na localização do parasita, através de microscópio, em esfregaços sangüíneos. A doença não confere qualquer imunidade duradoura e as recaídas podem ser freqüentes deixando, às vezes, graves seqüelas hepáticas e renais

A Cura

O tratamento da babesiose comporta dois aspectos. Por um lado, combate o parasita causador e, por outro, corrige as desordens e complicações produzidas pela doença.

Atualmente, os veterinários têm à sua disposição piroplasmicidas capazes de destruir o parasita. Durante os minutos que se seguem à sua aplicação, podem surgir efeitos secundários mas que não apresentam qualquer perigo. O tratamento das complicações da doença, que é indispensável, consiste habitualmente na correção da insuficiência renal (por diferentes meios, entre os quais a hemodiálise, ou seja, o rim artificial). As vezes, é necessário tratar as perturbações da coagulação, a icterícia...

Prevenção

Tanto os esforços do dono como os do veterinário devem procurar, acima de tudo, prevenir a doença lutando, por um lado, contra os veículos da babesiose canina, ou seja, os carrapatos. Na Europa existe uma vacina porém infelizmente ela não é muito eficaz. A profilaxia sanitãria (luta contra os carrapatos) impõe a desparasitação, tanto dos lugares contaminados como do próprio animal. Para este último, dispõe-se de numerosos meios: pós, sprays, banhos antiparasitários, coleiras, medicamentos orais. Algumas substâncias químicas, geralmente utilizadas, são tóxicas e têm efeitos secundários. E melhor não utilizar tais produtos sem a aprovação do veterinário. E muito importante o combate ambiental, pois assim como as pulgas eles utilizam o cão como fonte de alimentos.

Bastante eficaz é o emprego de "vassoura de fogo" ou "lança chamas" sobre muros, canis, estrados, chão, batentes, pois elimina radicalmente todas as fases do parasita.

Sintomas que não enganam

Algum carrapato mordeu o seu cão? O mais prudente é observar o animal durante três ou quatro dias. 
A doença traduz-se por:  
Um enorme abatimento;
febre; 
grande cansaço; 
urina escura ("cor de café"); 
mucosas de cor amarelada antes de se tornarem "branco de porcelana ".

Erliquiose Canina

A erliquiose é uma enfermidade parasitária que acomete cães de todas as raças e idades. Foi descrito pela primeira vez no Brasil em 1973 (Costa et al.) e nos últimos anos vem apresentando um aumento significativo no número de animais infectados em várias regiões do Brasil e do mundo. É considerada uma zoonose, isto é, doença que pode ser transmitida dos animais para os homens.

Erliquiose (ou então Erlichiose) é uma doença causada por bactérias gram-negativas da família Anaplasmataceae, gêneros Ehrlichia, Anaplasma e Neorickettsia. Estas bactérias são parasitas intracelulares obrigatórios que infectam geralmente glóbulos brancos.

Sua transmissão ocorre principalmente por meio da picada do carrapato vermelho dos cães, Rhipicephalus sanguineus, infectados com Ehrlichia canis.

O período de maior incidência é durante a primavera e o verão, onde as condições climáticas favorecem a proliferação dos carrapatos, podendo, todavia, ocorrer infecção em outras épocas do ano.

Sabe-se que o cão pode estar infectado com Ehrlichia canis e não apresentar nenhum sintoma clínico durante semanas e até por anos, entretanto, ele é um portador e disseminador da doença.

Se o cão for exposto ao carrapato, o risco de Erliquiose existe.

Os sinais clínicos da Erliquiose estão divididos em três fases:

Fase I: Aguda (início da infecção)
Pode durar de 2 a 4 semanas.
Sinais clínicos e sintomas:
- Febre (39,5 a 41,5 ºC)
- Fraqueza muscular
- Letargia
- Perda de apetite
- Perda de peso
- Petéquias hemorrágicas
- Secreção nasal purulenta
- Tremores musculares
- Relutância em movimentar-se
 
Fase II: sub-aguda (Assintomática)
Pode durar meses ou anos. Ocasionalmente passa despercebida pelo proprietário.
 
Fase III: crônica
 
Sinais e sintomas:
- Febre (39,5 a 41,5 ºC)
- Apatia
- Perda de apetite
- Perda de peso
- Fraqueza muscular
- Secreção nasal e ocular
- Emaciação e aumento do baço
- Astenia
- Edema de membros
- Hemorragias
- Hifema
- Uveítes
- Opacidade de córnea
- Palidez de mucosa
- Susceptibilidade a doenças secundárias
- Linfoadenopatia
- Ulcerações de mucosas
- Susceptibilidade à infecção secundária
- Convulsões
 
Diagnóstico
Na fase inicial, a doença é de difícil diagnóstico, pois os testes podem apresentar resultados falsos e os sinais clínicos são inespecíficos.
 
Por isso, o diagnóstico deve ser baseado na suspeita clínica, histórico de presença de carrapato e será confirmado por testes laboratorias, como o Esfregaço Sangüíneo, onde se verifica a presença do hemoparasita no sangue, porém este método de diagnóstico se torna difícil devido à dificuldade de visualização das rickettsias intracelulares; o teste Imunofluorescência Indireta, detecta a presença de anticorpos, sendo, portanto o teste de maior confiabilidade no resultado.
 
Agente Etiológico
A Ehrlichia canis é um microrganismo intracelular obrigatório, Gram-negativo, pertencente à família das Rickettsiaceae, do gênero Ehrlichia.
 
É um microrganismo que parasita obrigatoriamente os leucócitos (células brancas) dos animais, onde ocorre a sua replicação. Tem como hospedeiro primário os artrópodes (carrapato) e como hospedeiro secundário os vertebrados, causando a Erliquiose. Este tipo de rickettsia acomete os canídeos, eqüídeos, ruminantes, homens e raramente os felinos.
 
O ciclo de vida deste microrganismo não está totalmente descrito, mas sabe-se que os estágios de desenvolvimento são iguais nos animais e nos carrapatos, onde ocorre a multiplicação da Ehrlichia canis nos hematócitos e nas células das glândulas salivares (Lewis et al, 1977, citado por Corrêa e Corrêa, 1992).
 
Contaminação
A contaminação ocorre principalmente por meio do carrapato Rhipicephalus sanguineus, que tem grande importância epidemiológica por ser cosmopolita e o principal reservatório da doença. Este carrapato é um típico parasita de três hospedeiros, isto é, durante as fases de sua evolução (larva, ninfa e adulto), ele pode parasitar três animais diferentes e as mudas de fase ocorrem fora do corpo do hospedeiro, facilitando a transmissão da doença. O carrapato é contaminado quando se alimenta do sangue de um cão portador de Ehrlichia canis, e este agente se multiplica no interior do carrapato mantendo-se vivo por até 5 meses. O carrapato passa a transmitir a Ehrlichia canis 3 a 5 dias após a sua contaminação.
 
Este carrapato pica um animal sadio, e durante a picada, libera no local, secreções salivares que contêm a Ehrlichia canis, infectando o animal. O período de incubação varia de 7 a 21 dias, e passa para a fase aguda que dura de 2 a 4 semanas.
 
Pode ocorrer também a infecção por meio de transfusão sangüínea, de instrumentais, agulhas contaminadas e via transplacentária.
 
O agente se multiplica nos órgãos do sistema mononuclear fagocítico (fígado, baço e linfonodos). Os monócitos ligam-se às células Endoteliais dando início à vasculite. A destruição das plaquetas e a persistente trombocitopenia tende a hemorragias em membranas, mucosas, ou em qualquer outro sistema orgânico.
 
A anemia ocorre devido à leucopenia na fase aguda e à hipoplasia da medula óssea na fase crônica.
 
Tratamento
Dentre os protocolos existentes para o tratamento da erliquiose canina, o antibiótico de eleição é a Doxiciclina (Doxifin Comprimidos), um antibiótico bacteriostático da família das Tetraciclinas que atua em todos os estágios da Erliquiose canina.
 
O tratamento pode variar de acordo com a fase e o estado em que o animal se encontra e a dose recomendada pode variar de 5 a 11 mg/kg de peso corporal, duas vezes ao dia, sendo no mínimo 14 a 21 dias de tratamento na fase crônica e até 8 semanas na fase aguda.
 
Pode ser realizado tratamento de suporte à base de fluidoterapia principalmente em casos crônicos e corticóides para animais em quadros de trombocitopenia e, em alguns casos, faz-se necessária a transfusão sangüínea.
 
Alguns autores recomendam prolongar o tratamento por mais de 6 semanas nos casos de erliquiose subclínica (HARRUS et al., 1998).
 
Doxifin comprimidos
- Medicamento de eleição para o tratamento de erliquiose canina. Apresenta um alto nível de cura com dosagens terapêuticas menores que outros medicamentos.
- Alto grau de lipossolubilidade, ampla distribuição pelo organismo e alta taxa de absorção.
- Pode ser administrado junto à alimentação.
- Pode ser administrado em animais idosos e/ou com insuficiência renal.
 
Prevenção
- A prevenção é feita por meio do controle dos carrapatos no animal e no ambiente com o uso de carrapaticidas seguros e de baixa toxicidade.
- Animais de pêlos longos em períodos de muito calor podem ser tosados para facilitar o controle de parasitas.
- Tratamento imediato dos animais doentes.
 
Prognóstico
O prognóstico será favorável para os cães que se encontram na fase aguda e reservado para cães que estão na fase crônica, pois nesta fase o animal poderá apresentar supressão da medula óssea e diminuição das células sangüíneas, não respondendo devidamente ao tratamento.

Sendo assim, ao se suspeitar de Erliquiose canina deve-se iniciar o tratamento imediatamente.

- O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível.
- Repetir o hemograma durante e após o tratamento.
- Manter o animal em repouso.
- Manter alimentação normal e água à vontade.
- Pode ser feita uma suplementação vitamínico-mineral.
- Efetuar um bom controle de carrapato no ambiente e no animal.

Parvovirose

 Por Débora Carvalho Meldau
 
 A parvovirose, também conhecida pelo nome de Enterite Canina Parvoviral, é altamente contagiosa e causada por um vírus DNA que pertence à família Parvoviridae. É considerada uma zoonose, pois ataca tanto o homem como o cão, sendo que os sintomas nos humanos se manifestam sob a forma de infecção nas vias aéreas e nos olhos, porém sem gravidade. Já nos cães essa enfermidade geralmente é fatal, com uma taxa de mortalidade ao redor de 80%. Comumente, ataca mais animais jovens do que adultos, pois este último possui imunidade adquirida naturalmente.
As formas de transmissão deste vírus são: via aerógena e através de objetos contaminados.

Sintomas

Os cães infectados que manifestam a doença, ficam doentes, geralmente, cerca de 7 a 10 dias após a infecção inicial. A doença se estabelece principalmente, no aparelho digestivo, sendo que os sintomas mais característicos são vômito e diarréia fétida e sanguinolenta. Outros sintomas que os cães podem apresentar são: anorexia, letargia e elevação de temperatura que pode chegar a 41°C. Alguns animais podem apresentar tosse, inchaço nos olhos ou conjuntivite.
Outra forma de manifestação da doença é a miocárdica, que pode levar à morte súbita do cão, devido a miocardite (inflamação do músculo do coração) gerada neste caso.

Diagnóstico

Como a parvovirose pode ser confundida com uma gama enorme de enfermidades, é necessário realizar exames laboratoriais, onde são detectados anticorpos anti-vírus no sangue. É importante ressaltar que um resultado negativo não significa a ausência da doença.

Tratamentos

O tratamento deve ser realizado por um Médico Veterinário, através da administração via parenteral e, até mesmo oral, de soluções isotônicas de sais minerais, glicose e vitaminas, auxiliando assim na recuperação do cão, prevenindo sua desidratação devido aos vômitos e diarréias. Mesmo não surtindo efeito algum sobre o vírus, é feito também o uso de antibióticos para prevenção e combate de infecções secundárias. O tratamento visa dar suporte aos animais, para que estes possam reagir, sendo que o animal que sobrevive a esta doença fica temporariamente imunizado.

Profilaxia

A prevenção da doença é feita basicamente pela administração de vacinas. São aplicadas, preferencialmente, em fêmeas antes da cobertura para que seja assegurada uma boa imunidade aos filhotes, pois são transmitidos anticorpos aos filhotes durante a gestação e, também, durante a amamentação, especialmente pelo colostro. Nos filhotes, a primeira vacina deve ser aplicada 15 dias após o desmame, (com cerca de 45 dias de vida). A revacinação anual é recomendada a todos os cães, independente da idade.

Fontes:
http://arcadenoe.sapo.pt/artigo/parvovirose_canina/128
http://www.artigonal.com/biologia-artigos/parvovirose-1201454.html
http://whippetp.no.sapo.pt/parvovirose.htm
http://www.center.vet.br/parvovirose.html
http://www.saudeanimal.com.br/artigo72.htm
http://m.veterinaria.zip.net/

Cinomose

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC), da família Paramyxoviridae, que atinge animais da família Canidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões/ferrets e alguns outros animais silvestres). Em Portugal é também conhecida como esgana. Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como baínha de mielina. Ela afeta a todos os cães e é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias.

 

 Transmissão

A cinomose não é uma zoonose, isto é, não passa para seres humanos; contudo o ser humano pode carregar o vírus até que ele chegue a um animal sadio. A transmissão ocorre, em geral, através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção ao redor e contaminando os cães que estejam por perto. É muito importante que se diga, que o vírus da Cinomose tem pouca resistência em nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.
As características climáticas do inverno favorecem a presença deste vírus no ambiente,por isso nosso cuidado deve ser redobrado nesta época. Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente, há muitos relatos de casos de criadores que perderam animais vitimados pela Cinomose, após serem introduzidos em ambientes onde outros cães haviam morrido anteriormente, no período de até seis meses atrás. Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses,antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.

 

Sintomas

A Cinomose é a doença mais importante dos cães. A descrição clássica em livros textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.
Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia nervosa, mas esta é mais comum nos últimos. Essa fase nervosa da doença pode ser caracterizada por espasmos musculares (mioclonia) e comportamento fora do normal. Esse "comportamento fora do normal" é provocado pela desmielinização do sistema nervoso, o cão pode se tornar agressivo e não reconhecer o dono. Com o degeneramento avançado da baínha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios. Embora hoje em dia muitos Veterinários recomendem a eutanásia de um animal com paralisia pela cinomose, a acupuntura tem sido um tratamento alternativo bastante utilizado, inclusive mostrando alguns casos de sucesso.(Carece de fontes)
Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina evitando a cegueira.

 

Tratamento

Até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.
O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge o fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.
O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus no fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imunes, algo como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de antiinflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto flagelo.
Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus.[1] Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de antiinflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo alem da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.
Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo [2][3] ,[4] mesma família e gênero (Paramyxoviridae – Morbilivirus) e do Alfa Interferon , utilizado para o tratamento do sarampo[4] e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle,[5] mesma família, mas gêneros diferentes (Paramyxoviridae – Avulavirus ).
As primeiras referências de que tratamentos eficazes para vírus similares poderiam ser efetivos para cinomose surgiram quando trabalhos verificaram que a cinomose era uma doença equiparável ao sarampo[1]sarampo. A dúvida se para o caso do sarampo a recíproca seria verdadeira foi esclarecida quando estudos verificaram a eficácia de tratamentos clássicos para o sarampo quando estes eram aplicados sobre animais com cinomose. e animais infectados poderiam ser utilizados para o desenvolvimento de novas tecnologias para tratamento do
A primeira constatação foi quando a indução de altos níveis séricos de Vitamina A, que é um tratamento ostensivamente utilizado para tratamento de sarampo [2] (sendo inclusive recomendado pela Organização Mundial da Saúde [6]), produziu um efeito de 100% de cura em animais experimentalmente infectados. O grupo que não recebeu a suplementação todo veio a óbito.[7]. Atualmente já se sabe que retinóides (Vitamina A e seus derivados) tem efeito inibidor direto sobre o vírus do sarampo, o que corrobora sua capacidade como tratamento em animais com cinomose [8]
A constatação da eficácia da Vitamina A no tratamento da cinomose encontra nos carnívoros, especialmente nos cães, um aliado excepcional, que é sua capacidade de conversão da Vitamina A em ésteres não tóxicos.[9] Esta característica dos carnívoros é bem conhecida, o que afasta os riscos de uma possível hipervitaminose decorrente da manutenção de altas doses. Para os cães em especial existe um valor de referência para mensurar o risco da hipervitaminose, um estudo realizado nos Estados Unidos constatou que é preciso uma dosagem de 300.000 UI/kg diária, durante trinta dias, para que os primeiros sinais de hipervitaminose apareçam; e é preciso sessenta dias de ingestão dessa dosagem para levar o animal a óbito.[10] Sendo que esta dosagem, 300.000 UI/kg é sessenta vezes maior do que o limite estabelecido para humanos.
Os mecanismos de ação que explicam sua efetividade no tratamento da cinomose permanecem sem compreensão plena, assim como esta questão também existe para o caso do sarampo. Alguns indícios apontam para uma ação indireta, como a verificação de que há a redução das quantidades de Vitamina A[7]Vitamina A seja matéria-prima para algum mecanismo de resistência à infecção. A própria característica antiinfectiva [11] não específica da Vitamina A é um mistério, não havendo no entanto qualquer dúvida sobre sua efetividade, com mecanismos de ação elucidados ou não. durante a infecção, apontando para a hipótese de que a
A adoção do Ribavirin como tratamento para cinomose seguiu os mesmos passos da Vitamina A, ele era a princípio utilizado em casos de panencefalite esclerosante subaguda decorrentes do sarampo. A primeira verificação da efetividade se deu in vitro.[12] O que permitiu constatar que o vírus da cinomose é bastante susceptível ao Ribavirin e a seu mecanismo de indução ao error-catastrophe , sendo necessários de 0.02 a 0,05 micro mols para um efeito inibitório na replicação do vírus de 50%.
A principal preocupação na utilização do Ribavirin era o resultado de sua interação com a barreira hemato-encefálica. Sendo o cérebro região imunológicamente privilegiada, a dúvida residia na capacidade do Ribavirin de ultrapassar tal barreira. Um estudo utilizando camundongos com encefalite decorrente do sarampo verificou-se que uma vez que o vírus tenha se estabelecido no fase nervosa, a barreira hemato-encefálica de certa forma tomba, reduzindo a restrição para a ação do Ribavirin nestas áreas.[13] A verificação de todos estes resultados in vivo é resultado de um estudo nacional e foi realizado utilizando apenas animais que já houvessem desenvolvido a fase nervosa da doença, o resultado foi uma eficácia de 80%.[14] As ressalvas encontradas foram a necessidade de monitoramento do animal devido ao risco de uma leucopenia e também a necessidade da ingestão de alimentos riscos em triglicerídeos de cadeia longa (gorduras) tanto para melhor absorção do medicamento [15] quanto para preservação das mucosas gástricas, que são bastantes susceptíveis ao Ribavirin.

 

Referências

  1. a b WELTER, J. Canine distemper virus (CDV) infection of ferrets as a model for testing Morbillivirus vaccine strategies: NYVAC- and ALVAC-based CDV recombinants protect against symptomatic infection. Journal of Virology, 1997, 71:2, p. 1506-1513
  2. a b KLEIN, M. A randomized, controlled trial of vitamin A in children with severe measles. N.E. Journal of Medicine, 1990, 323:3, p. 160-164
  3. OTAKI, M. Inhibition of measles virus and subacute sclerosing panencephalitis virus by RNA interference. Antiviral Research. 2006;70:3. p. 105-11.
  4. a b TOSHIMITSU, T. et al. The cooperative effect of interferon-α and ribavirin on subacute sclerosing panencephalitis (SSPE) virus infections, in vitro and in vivo. Antiviral Research, 1998, 37:1. p.29-35
  5. MARCUS, PI et al. Interferon Action on Avian Viruses. I. Oral Administration of Chicken Interferon-alpha Ameliorates Newcastle Disease. Journal of Interferon and Cytokine Research, 1999. 19:881–885
  6. Organização Mundial da Saúde, OMS. United Nations Children's Fund. Measles mortality reduction and regional elimination strategic plan 2001-2005. Geneva: World Health Organization; 2001
  7. a b RODENEFFER, C. et al. Disease Manifestations of Canine Distemper Virus Infection in Ferrets Are Modulated by Vitamin A Status. Journal of Nutrition, 2007, 137. p. 1916-1922
  8. TROTTIER, C et al. Retinoids inhibit measles virus in vitro via nuclear retinoid receptor signaling pathways. Antiviral Research, 2008, 80. p. 45-53
  9. RAILA, J et al. Retinol and Retinyl Ester Responses in the Blood Plasma and Urine of Dogs after a Single Oral Dose of Vitamin A. The Journal of Nutrition, 2002; 132:6
  10. MADDOCK CH, et al. Hypervitaminosis A in the dog. The Journal of Nutrition. 1949 Reprint
  11. GREEN, H.N. Vitamin A as an anti-infective agent. The British Medical Journal, 1928,2. p. 691-696
  12. BELLOLI, C. et al. In vitro efficacy of ribavirin against canine distemper virus. Antiviral Research, 2008, 77. p. 108-113
  13. JEULIN, H. et al. Effective ribavirin concentration in mice brain using cyclodextrin as a drug carrier: Evaluation in a measles encephalitis model. Antiviral Research, 2009, 81:3, p. 261-266
  14. MANGIA, S. Tratamento experimental de cães naturalmente infectados com o vírus da cinomose na fase neurológica com o uso de ribavirina e dimetil-sufóxido (DMSO). Botucatu, 2008. Tese (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2008
  15. MARKS, IM et al. Administration of ribavirin with food results in higher and less variable ribavirin plasma concentrations. Journal of Hepatology, 2001. 34:1

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Caminhando Pela Bioquímica

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Compreendendo o Hemograma



 Pequena apostila explicando o que é o quê no hemograma.

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GUIA PARA DISSECÇÃO DO CÃO


Achei esse livro muito bom, e por isso achei bom compartilhar com vocês disponibilizando-o para download.
PS: Ótimo para alunos do 1º e 2º Períodos

O objetivo do livro é facilitar uma dissecação completa do cão, visando o aprendizado da estrutura básica deste mamífero e de suas características específicas. Procurou-se enfatizar que o conhecimento da anatomia é essencial para o currículo do curso de Medicina Veterinária. As descrições foram fundamentadas na dissecação de cães adultos de raças mistas preparados através de perfusões arteriais. Esta quinta edição contém ilustrações novas e modificadas, com o texto revisado e alterado completamente.
Sumário:
Introdução
• Sistema Esquelético e Muscular
Pescoço, Tórax e Membro Torácico
Abdome, Pelve e Membro Pélvico
Cabeça
Sistema Nervoso

RESUMO DO TRABALHOS PREMIADO NO CBCAV - NEUROCIRURGIA

 Primeiro Lugar:

Tratamento cirúrgico de meningoencefalocele congênita em cão – relato de caso
Surgical treatment of a canine congenital meningoencephalocele – case report


AUTORES:

ARAÚJO, B.M.1; SANTOS, C.R.O.2; SILVA JUNIOR, V.A.3; AZEVEDO, M.S4;
SILVA, A.C.4; FIGUEIREDO, M.L.5; TUDURY, E.A.6
1 Médico Veterinário (MV), Residente, UFRPE.
2 Graduanda em Medicina Veterinária, UFRPE;
3 MV, Professor, UFRPE;
4 MV, Mestranda, UFRPE;
5 MV, Doutoranda, DMV/UFRPE;
6 MV, Professor Associado II, UFRPE.

Meningoencefalocele é a protrusão do tecido encefálico e das meninges através de um defeito ósseo do crânio. Diretrizes para o tratamento ideal em cães não estão disponíveis, sendo o tratamento desta afecção adaptado da literatura humana, que recomenda a excisão cirúrgica do tecido herniado e o fechamento da dura-máter. O presente trabalho relata o procedimento cirúrgico de correção de meningoencefalocele congênita em uma cadela, Maltês, com dois meses de idade. Com o animal em decúbito esternal, cabeça elevada e fixa, mantendo-se alta a taxa de oxigenação e baixos níveis de CO2 e se evitando a compressão das veias jugulares, foi realizada incisão da pele com bisturi, através da qual foi feita a divulsão com tesoura de Metzembaum para expor e descolar do subcutâneo a dura-máter. Em seguida, por punção subdural, foram drenados dois mililitros de LCR de aspecto hemorrágico. Logo após, através da realização da durotomia, feita inicialmente com agulha hipodérmica 25x7 e concluída com tesoura oftálmica, foi exposto o tecido encefálico herniado. Para remoção deste, foi realizada uma ligadura em massa na base do mesmo, ao nível do defeito ósseo, com fio poliglecaprone e excisão do tecido sobressalente com tesoura oftálmica, sendo em seguida, realizada a hemostasia dos vasos cerebrais com eletro bisturi bipolar. Na síntese, suturou-se a dura-máter com poliglecaprone em pontos de Sultán, cobrindo-se as meninges mediante a sutura da musculatura temporal com pontos de Wolff. Na rafia cutânea, realizou-se remoção do excesso de pele, aproximação do tecido subcutâneo com sutura “zigue-zag”, todos com fio poliglecaprone e sutura da pele com fio de nylon em padrão isolado simples. A observação microscópica do tecido cerebral herniado identificou córtex cerebral, células piramidais, com alguns neurônios necróticos e outros vacuolizados mais meninges bem vascularizadas e congestas. A cirurgia realizada se mostrou simples e eficaz, uma vez que o procedimento cirúrgico ocorreu sem dificuldades e sem complicações trans e pós-operatórias, dando credibilidade aos autores que relatam que o tratamento cirúrgico realizado em humanos pode ser utilizado em cães.

sábado, 26 de março de 2011

Partes do cavalo para zootecnia

1
Orelhas
18
Flanco
2
Fronte
19
Soldra
3
Chanfro
20
Boleto
4
Narinas
21
Quartela
5
Boca
22
Olho
6
Ganacha
23
Crinas
7
Espádua
24
Pescoço
8
Peito
25
Cernelha
9
Braço
26
Dorso
10
Antebraço
27
Lombo
11
Joelho
28
Anca
12
Canela
29
Garupa
13
Casco
30
Cauda
14
Cadilho
31
Nádega
15
 Cilhadouro
32
Coxa
16
Costados
33
Perna
17
Ventre
34
Jarrete


35
Canela